sexta-feira, 28 de outubro de 2011

10 Desculpas esfarrapadas para não realizar uma longa motoviagem


Quantas vezes você, ilustre leitor e motociclista, já pensou ou já ouviu de amigos "explicações" para não empreender uma longa viagem de motocicleta?

Os motociclistas experientes dizem que o momento mais apreensível de uma grande viagem de motocicleta é a partida, depois tudo é festa e complementam: o que mais frustra um motociclista de viagem é ver tolhido o sonho de realização.

RockRiders.com.br recebe diariamente dezenas de e-mails de motociclistas de tudo quanto é canto do Brasil. São mensagens das mais variadas, dentre elas, algumas com dúvidas e receios sobre longas moto viagens.

Inspirado nessas inúmeras mensagens, selecionei algumas "desculpas esfarrapadas" para não realizar uma grande motoviagem. Antes de mais nada, entendo como "grandes viagens de motocicleta", aquelas onde se cruzam vários estados, países ou continentes. Mas, você leitor e motociclista menos experiente, pode considerar uma "grande viagem" a sua primeira viagem de motocicleta, não importa para qual destino ou distância.

1) Eu não tenho tempo!

Ninguém tem tempo, o tempo não tem dono! Agora, se é um sonho seu realizar uma grande viagem de motocicleta, arrume tempo! Se organize, dê prioridades na sua vida e parta para sua motoviagem. Caso contrário será um motociclista frustrado.

2) Eu não tenho companhia!

E quem disse que é preciso companhia para você viajar de moto? Você sabe pilotar, tem a moto, tem os equipamentos necessários e tem a grana? Então parta amigo e tenha certeza que no trajeto você conhecerá inúmeras pessoas.

3) Estou sem grana!

Bom, ai você precisa economizar. Por exemplo, ao invés de comprar um capacete de R$ 2000, compre um de R$ 500. Se você tem o sonho de empreender uma longa motoviagem, vai conseguir o dinheiro necessário!

4) Não sei por onde começar?

Como é que é amigo? Comece acessando os siteshttp://maps.google.com.br ou http://www.ruta0.com e trace seu destino. Sem contar, com os inúmeros bons sites sobre viagens de moto, como esse que você está agora!

5) Minha namorada (namorado), esposa (marido) não deixa!

Já pensou em trocar de namorada (namorado) ou de esposa (marido)? Bom, essa não é a melhor solução? Então, chame seu par para uma conversa séria. Diga a ela (ele): amor é o seguinte... eu preciso realizar esse sonho, quero muito isso, faz um tempão que penso sobre isso. Por favor amor, deixa vai! Prometo que te trarei um presente especial da viagem (nem que seja uma foto de uma paisagem linda... ai você entrega ao seu par e diz: amor, quando tirei essa foto estava pensando em você e morrendo de saudade...). Ou quem sabe você consegue convencer a pessoa amada de ir junto com você?

6) Estou muito fora de forma!

Mas e a sua moto, está ok, revisões em dia, pneus novos e tal? Então fique tranqüilo(a), você vai ver tantas paisagens e viver tantos momentos incríveis em sua motoviagem, que vai entrar em forma durante sua realização!

7) Preciso da moto ideal?

Como assim moto ideal? A moto ideal é a que você tem na sua garagem! Aqui no RockRiders.com.br tem entrevista com motociclista que com uma moto da marca Traxx (chinesa) de 110cc, fez uma viagem de Teresópolis/RJ até o Alasca e de lá voltou para sua cidade.

8) Acho tudo muito perigoso.

Se você pilotar com responsabilidade, concentração, utilizar os equipamentos de segurança necessários e estiver com a moto em dia, empreender uma longa viagem é tão perigoso quanto você atravessar a rua para ir a padaria comprar pão. O amanhã ao Criador pertence amigo.

9) Tenho preguiça!

Ah... entendi! Eu também tenho amigo(a), todo mundo tem. Uns mais outros menos. Agora, preguiça para realizar uma grande viagem de motocicleta??? Nesse caso é preciso que você busque ajuda de um terapeuta.

10) Vou esperar mais um pouco, acho que o momento certo não é agora!

O momento certo amigo(a) é aquele que o seu coração diz: quero muito viajar de moto, ir para um lugar distante, desconhecido por mim, fazer amizade com o céu, com a natureza, com as pessoas que irei conhecer no caminho. Puxa vida... como quero, isso me fará um bem danado. O momento certo é esse amigo(a). Viva o agora!

Boa motoviagem!!

"Me diverti redigindo esse texto, espero que você, ao ler tenha feito o mesmo! E lembre-se: viajar de moto, antes de qualquer coisa, é prazer, emoção e diversão. Forte MotoAbraço", Policarpo Jr

"A vida sem a realização de sonhos é como um pássaro com as asas quebradas"

Fonte: Texto por Policarpo Jr - RockRiders.com.br.

Matéria da viagem no Jornal de Piracicaba

Olá pessoal.
Matéria de nossa viagem no Jornal de Piracicaba.
Clique na matéria para maximizar.
Abraços.

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Voltando a atualizar o blog.

Olá pessoal...

Depois de um bom tempo de recesso voltei a atualizar o blog.

Para quem não consegui acompanhar a viagem dia a dia, acabei de colocar uma página logo aí acima com o título “Diário da Viagem” onde está com a ordem cronológica correta. Agora sim dá para ler corretamente como foi nossa viagem.

A moto no momento está em manutenção, tinha algumas coisinhas para fazer depois de judiar tanto na viagem.

Em breve criarei um algum com todas, digo todas as fotos que foram tiradas.

Aguardem.

domingo, 2 de outubro de 2011

Considerações finais...

No total foram 9775 km em 26 dias, rodamos por 4 países, conhecemos pessoas, culturas, hábitos alimentares; enfrentamos frio, muito frio, calor; passamos por alguns apuros, mas todos resolvidos com a maior calma e sensatez.

Gostaria inicialmente de agradecer a Deus que me permitiu ter saúde para realizar esse sonho, agradecer minha família pelo apoio.

Gostaria sem dúvida de agradecer os amigos que acreditaram em meu projeto e embarcaram nessa aventura comigo, gostaria de agradecer os amigos mineiros Zé Glauco e Guto da cidade de Ouro Fino, e também ao amigo Robson Carioca, o paizão da turma, que contra a vontade dele nos deu um susto por causa de um cachorro. Ainda bem que só foi susto.

Quero agradecer também o amigo irmão Fabrício Ferro que topou certas insanidades, como enfrentar boa parte da cordilheira a noite e com muito frio, e tudo por terra. Se somarmos tudo acredito que passará de 1000 km de terra.

Obrigado amigos que toparam participar dessa viagem que as vezes saiu de caminhos convencionais para conhecermos lugares bem diferentes.

Sou grato também aos amigos da Oficina Moto Storm de São Paulo, da OFF Motos de Curitiba, do Varrela Motos em Piracicaba, da Mônica Motos em Piracicaba e também do Bar e Chopperia Casa da Sogra também em Piracicaba, amigos que de uma maneira ou outra colaboraram, acreditaram e participaram dessa viagem conosco. Obrigado mesmo de coração.

Obrigado também ao pessoal da academia Sport Way de Piracicaba, foi com eles que treinei e me preparei fisicamente durante pouco mais de um ano, treino esse que para mim fez muita diferença, quase nem senti os efeitos da altitude e foi fácil agüentar a rotina diária de pilotar uma moto pelos mais variados tipos de terreno, chegando a ficar quase 16 horas sobre a moto.

Obrigado aos amigos que mandaram seus comentários no blog, no e-mail, no celular. Obrigado a todos que manifestaram um certo interesse nessa viagem, obrigado a todos que nos enviaram suas energias positivas, mesmo que seja por sinais de fumaça. Obrigado a todos que encontramos pelas estradas, pelo bom papo e dicas trocadas. Obrigado a esse maravilhoso mundo sobre duas rodas.

Se me esqueci de alguém me desculpe mas pode ter certeza que sou muito grato a todos de coração.

25º e 26º Dia da Viagem...

25º Dia – Foz do Iguaçu/BRASIL a Curitiba/BRASIL – 637 Km.

Saímos cedo de Foz do Iguaçu e o amigo Papito nos acompanhou até a saída para a rodovia, nos despedimos e seguimos para Curitiba onde mais amigos nos esperavam.

Em alguns lugares na estrada havia interrupções onde se estava sendo realizadas algumas obras. E foi em um desses para e anda que ficamos sabendo que um pouco mais a frente tinha acontecido dois acidentes e o transito estava parado, não sendo possível passar ninguém pois a carga do acidente era perigosa.

A cada parada em pedágios e abastecimentos perguntávamos sobre o acidente e o notícia era sempre a mesma, ninguém estava passando.

Mesmo assim decidimos seguir até o local do acidente e ver se realmente não haveria como passar.

No primeiro acidente era com uma carreta carregada com botijões de gás, tinha botijão espalhado para tudo quanto é lado, mas não havia bloqueio ou interrupção e passamos sem problema algum.

Mais uns 15 kilometros a frente começamos a ver uma fila enorme da caminhões parados, ai pensei “-Danou-se, hoje não chegaremos a Curitiba”, mas não.... Havia um desvio por dentro de umas propriedades onde só se estava passando carros e motos, sorte nossa. Não deu para ver muito bem o acidente, tudo estava isolado e com certeza havia vitimas fatais, infelizmente.

Um pouco antes desse desvio encontramos com um Curitibano com sua Buell parado no acostamento olhando para a roda traseira. Ele disse que estava sentido a moto balançar um pouco a traseiro e estava achando que era o asfalto.

Ela saiu andou mais uns 10 metros e notei que a roda traseiro da Buell estava totalmente solta, paramos novamente no acostamento e fui fazer meu diagnóstico, hahhahah Quando olhei mais de perto vi que o rolamento havia desaparecido, só restando as capas, e ele ainda queria seguir viagem devagar, sugeri que ele voltasse uns 500 metros até o posto e solicitasse um guincho. Desejamos sorte, pois ele iria precisar, e tocamos nossa viagem.

Chegamos em Curitiba no finalzinho da tarde, tento ligar para o amigo Saulo e nada dele atender, mesmo assim seguimos para a casa dele.

Cheguei em frente a casa do Saulo e liguei novamente, ele atende e fica surpreso ao saber que estávamos em frente a casa dele. Ele estava lá no fundo e não estou a gente chamando.

A noite foi fantástica, no churrasco que o Saulo organizou estava presente os amigos do Clube DR800 e do Clube Big Trails, digo clube pois este é seu nome, mas essa turma é mais que amigos, é uma família.

A noite foi regada a muita cerveja, risadas e histórias de viagens, motos, encontros e futuros passeios. Galera animada e mesmo em uma noite de terça-feira o papo se estendeu, foi uma pena que alguns dos amigos não puderam comparecer. Mais outras oportunidades surgirão.

26º Dia – Curitiba/BRASIL a Piracicaba/BRASIL – 477 Km.

Acordamos cedo, nos despedimos do Saulo e seguimos para a OFF Motos para a tradicional foto atrás do balcão.

Ajustamos e lubrificamos as correntes das motos e caímos na estrada.

Paramos um pouco antes de Registro para comer algo e tocamos para Juquiá onde subiríamos a serra até Votorantim.

Enquanto abastecíamos em Votorantim apareceu um motociclista que nos viu no posto e correu até lá para no entregar o adesivo de seu moto clube e nos fazer um convite para um churrasco na sexta-feira, juro que se fosse um pouquinho para perto eu iria com certeza. Hahahahha.

Com as motos abastecidas tocamos para Piracicaba. Ainda na rodovia do açúcar a sensação de dever cumprido era grande. E também as vontade de chegar em casa.

Foram apenas 477 km mas que fizemos com muita calma e cuidado, pois a viagem só termina quando se chega em casa.

Nos despedindo de Foz do Iguaçu... Valeu Papito.

Parte da "Família" de Curitiba

Despedida de Curitiba

Quase prontos para os últimos 500 km da viagem.

XT 660

DR800

Chegada em Piracicaba

23º e 24º Dia da Viagem

23º Dia – Corrientes/ARGENTINA a Foz do Iguaçu/BRASIL– 676 Km.

Acordamos cedo e fomos tomar o misero café da manhã do hotel. Aí aparece o amigo Ailton para tomarmos café juntos. Mas como ele queria chegar em SP naquele mesmo dia, rapidinho saiu.

Nós, ainda saímos atrás de um banco funcionando pois o hotel também não aceitava cartão. Que merlin.....

Durante quase todo o trajeto a paisagem não mudou muito não, o mesmo tipo de vegetação as mesmas paisagens. O negócio foi enrolar o cabo para sair logo da Argentina.

No final da tarde estávamos chegando a Puerto Iguaçu a última cidade da Argentina e minutos depois estávamos entrando no Brasil, eita que saudades. Hahahahha

Fomos até um posto de combustível de onde ligamos para o Papito, amigo de Foz do Iguaçu Mas o Papito tinha esquecido o celular na casa de um amigo o Jeovar, que em 15 minutos apareceu no posto e nos levou até a casa do Papito.

Cara, que recepção.... Papito e família estão de parabéns.

24º Dia – Foz do Iguaçu/BRASIL– 0 Km. Dia de turista.

Como o título do post mesmo diz, hoje é dia de turista. Antes mesmo do Papito sair para o trabalho pegamos as motos e seguimos para as cataratas.

Eita lugar bonito, acho que todo o brasileiro deveria is conhecer, pois é um dos principais cartões postais do Brasil. Melhor do que tentar explicar é só vendo as fotos mesmo e tentar imaginar a grandiosidade das quedas.

Saindo das cataratas por volta da hora do almoço seguimos para a Argentina, é isso mesmo Argentina. Estava com saudades. Hahahahahah Brincadeira.... Voltamos para a Argentina para ir a um FreeShop, onde fomos não achei muito vantajoso as coisas não, é bom pra quem gosta de bebidas, aí sim tem preços bons.

Voltando para Foz, fomos até Itaipu para fazer uma visita, eita coisa grande. O tamanho é de espantar. Passeio muito bacana também. Vale muito a pena.

Voltando para a casa do Papito fomos informados que ele tinha convidado os amigos do moto clube para um jantar e iríamos fazer uma reuniãozinha, fantástica noite, pessoal nota 10, Papito muito obrigado, obrigado de coração mesmo, nem tenho como agradecer o tratamento que recebemos.

Galera dos Lobos, foi um prazer sem tamanho conhecê-los. Um abraço e até breve a todos.


Já dentro do parque nacional de Foz do Iguaçu

Última cidade da Argentina

Chegando no Brasil

Na margem direita do rio Brasil, na margem esquerda Argentian

A ponte que liga os dois paises.

Cataratas

Garganta do diabo

Compras no free shop

Itaupu

Barragem com 196 metros de altura

8 Km de barragem

Entrada de Itaipu

Galera dos Lobos curtindo as fotos e os "causos" da viagem.

Valeu turma, foi um prazer.

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

22º Dia – San Salvador de Jujuy/ARGENTINA a Corrientes/ARGENTINA – 905 Km.

Hoje é dia de encarrar os Chacos Argentinos, pensa em uma Estrada chata, é tão chata e não tem nada de legal para ver que nem tirei a máquina fotográfica do bauleto para tirar fotos, é o primeiro dia da viagem que não tirei nenhuma foto.

E borá rodar e rodar em nenhuma mudança no visual, mais uma coisa muito boa aconteceu é claro...

Em uma das paradas para abastecer via algumas motos no posto e quando cheguei mais próximo vi que uma das motos carregava a bandeira do Brasil no bauleto.

Brasileiros, maravilha... Aí sim... emendamos uma excelente conversa que durou por volta de uma hora, um pessoal muito gente boa de Belo Horizonte e Vitória/ES que também estão voltando ao Brasil depois de dias rodando por Uruguai, Argentina, Chile. Trocamos uns adesivos nos desejamos mutuamente boa viagem e caímos na estrada novamente. Valeu pessoal, boa viagem e até mais...

Chegamos a Corrientes por volta de 21:00 hrs e fomos direto para um restaurante e depois de comer bem saímos a procura de um lugar para passar a noite.

Rodamos vários hotéis e todos lotados, nos cassinos da cidade estava sendo realizado um torneiro de poker e também havia 2 convenções na cidade, por isso a lotação nos hotéis.

Quando estávamos vendo mais um hotel, quem avistamos???? O Ailton, o paulistano da Ducatti, esse negócio de estradas é interessante, encontramos o amigo 2 dias depois e em um país diferente tendo os mesmo problemas em achar hotel como a gente. Hahahaha

Recebi a dica que fora do centro da cidade encontraria vagas, foi dito e feito, achamos um hotel bacana e por um preço também muito bom.

Corrientes, cidade grande, bonita e muito bem estruturada, mas prefiro chama-la de CUrrientes, como pode uma cidade como essa mas ninguém aceita cartão em quase lugar algum, e os bancos e caixa eletrônico na maioria não funcionam, custou para acharmos um local para sacar uns trocados, senão não teríamos como pagar a hospedagem.

Fóra esses inconvenientes o restante foi perfeito.

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

20º e 21º dia da viagem.

Olá pessoal, mais uma vez, estou postando dois dias em uma única postagem.

Só lembrando, já estou em casa, a viagem de retorno foi fantástica.

Abraços a todos e em breve mais informações.


20º Dia – San Pedro de Atacama/CHILE – 0 Km.

Hoje seria para irmos para a Argentina, mas resolvemos ficar mais um dia em San Pedro, aproveitaremos para descansar e dar um trato nas motocas pois os últimos 2 dias judiou bastante das máquinas.

Mais a tarde fomos lanchar e comi um lanche muito bom, hambúrguer, alface, tomate e abacate, tudo isso acompanhado de maionese, ahahahaha.

Andei observando os telhados por aqui, tudo de barro, aqui não deve chover muito não.

A noite dando umas voltas pela cidade reencontramos o Ailton, um paulistano que está viajando sozinho com sua Ducatti Multstrada, gente muito boa tomamos umas geladas juntos e nos despedimos pois no dia seguinte cedinho pretendemos cruzar a aduana e seguir pelo Paso Jama para a Argentina e o Ailton irá conhecer os gêiser Del Tatio.

21º Dia – San Pedro de Atacama/CHILE a San Salvador de Jujuy/ARGENTINA – 480 Km.

Saimos um pouco cedo, mas a aduana só abriria as 8:00, passamos no posto, abastecemos as motos e quando chegamos na aduana...... Tinha um fila com mais ou menos umas 80 pessoas. Aí pensei, danou-se...

Mas daqui a pouco umas 50 pessoas saíram da fila, pois haviam liberado um ônibus todo e o povo foi embora. Aí sim, beleza...

Depois dos passaporte carimbado e toda a burocracia feita estávamos quase saindo com as motos e nisso aparece um brasileiro com uma BMW, o André da Pró Moto, gente boa, batemos um papo rápido e tiramos algumas fotos; ele gostou de ver as motos com adesivos da Pró Moto, coisa do Guto de Ouro Fino... hahhaaha Valeu Mineiro.

Paso Jama, eita lugarzinho frio, o Ferro passou apertado com o frio, parou duas vezes para colocar mais roupas, eu segui mais tranqüilo, aí sim eu vi que a carenagem da DR faz uma diferença enorme.

Durante quase toda a travessia do paso tem muitos campos com muito, mas muito gelo mesmo. A temperatura variava de 1º a 2,5º, em um certo momento tinha gelo dos dois lados da estava, foi como passar com a moto por dentro de um freezer, em um instante a temperatura despencou para 0,6ºC.

Um pouco mais a frente tinha uma carreta cegonha, que tinha sofrido um acidente, todos os carros que estava sobre a carreta estavam destruídos e abandonados lá no alto da cordilheira, acredito que o resgate dos carros não compensa por causa dos custo então abandonaram por lá.

Mais um tanto de kilometros andados chegamos na fronteira e aduana Argentina, pensei que o negócio ali fosse complicar mas que nada, foi a aduana mais rápida da viagem demoramos coisa de 15 minutinhos e já estávamos legalmente na Argentina.

No caminho para San Salvador de Jujuy, passamos por um salar enorme e também por uma estradinha que descia a cordilheira que foi fantástico, lembrou muito Serra do Rio do Rastro.

Logo muito mais abaixo avistamos um vale lindo e com muitos cactos. Muitos passando fácil de 4 metros de altura. Só para lembrar que esses cactos crescem em média de 1 cm por ano. Calcula aí a idade da planta, sei lá se isso é planta. Ahhahaahah

Chegamos a San Salvador e no caminho cruzamos com um enorme grupo de motos sendo escoltados por policiais e tudo.

Rodamos muito pela cidade para achar um hotel, depois do check-in no muquifo saímos para procurar o que comer e também para procurar um caixa eletrônico para conseguir uma moeda local. Pois já estávamos na Argentina e a moeda mudou pela quarta vez na viagem.

Próximo a uma praça começamos a ver uma movimentação enorme. É a comemoração pela chegada da primavera, uma festa enorme, com direito a muitos carros alegóricos e tudo o mais, lembrou em muito o nosso carnaval, muito bacana mesmo.

Demos mais umas voltas pela cidade e voltamos ao hotel.

Rua em San Pedro de Atacama

Choppinho

Telhado de barro, será que chove muito por aqui.

Praça de San Pedro

Lanche com abacate.

Ferro fazendo amizade.

Fila na saída da aduana Chilena

Frio.

Só gelo

Mais gelos

Cegonha capotada

Mais um país.

Posto sem gasolina

Sal.

Muito sal.

Caracolles

Cactos gigante

Muitos cactos.